26.7.11

PARA ONDE VAI TANTA INFORMAÇÃO ! ?


Escala Evolutiva do Saber



Quando falamos em saber, por muitas vezes confundimos palavras ou usamos como se fossem sinônimos palavras que em alguns casos não correspondem á realidade. Hoje mais do que nunca se fala em informação, conhecimento, sabedoria e por muitas vezes não damos conta do real significado destas palavras no contexto em que estamos vivendo. Para se ter a real clareza destas palavras é importante que tenhamos acesso ao que convém chamar de escala evolutiva do saber, pois durante um pequeno espaço de tempo está escala comporta-se como um ciclo de extrema velocidade em transformações que acaba dificultando a compreensão humana e de especialistas em várias áreas do saber.

Na escala do saber evolutivo temos na sua base os dados, logo depois as informações e em seguida o conhecimento e só posteriormente a tão desejada sabedoria. Estas palavras têm significados diferentes que devem ser levados em consideração na hora de usá-las.

Dados – cada um dos elementos conhecidos de um problema; Informações – esclarecimento sobre os méritos ou estado de outro; Conhecimento – ter noção e capacidade para entender as informações adquiridas; Sabedoria – Estado mental e de vivência que lhe proporciona a capacidade de julgamento e elevação diante do fato exposto.

Nesta escala formada por duas setas perpendiculares mostrando uma o contexto e a outra o entendimento, notamos que desta forma podemos tirar o melhor proveito possível destes fatores. Quando uma seta se afastar da origem a outra também terá o mesmo comportamento.

Não devemos confundir fontes do saber com processos de entendimento do saber, com os dados que em sua essência são fontes, está ocorrendo um processo de acumulação, com as informações uma absorção, com o conhecimento deverá ocorrer um amadurecimento e reflexão e no estágio da sabedoria, uma maior interação e difusão deste.

As fontes se tornaram cada vez mais velozes em produzir dados, com as informações, cada vez mais conexões são criadas e o conhecimento difundido das mais variadas formas e matérias (livro, DVD, internet, workshop, seminários, vídeos...), a sabedoria procura os seus verdadeiros “donos” até agora.

Estamos passando por um forte abalo em relação ao seu entendimento, para onde estão indo tais evoluções?

Dados, informação, conhecimento e sabedoria no espaço e tempo estão cada vez mais complicados de serem administrados e compreendidos de forma clara e objetiva; tanto para educadores, psicólogos quanto para leigos de um modo geral.

Temos fontes nem sempre confiáveis, informação que só visa instruir com objetivos bem simplistas, o conhecimento continua ficando para poucos e a sabedoria parece até coisa de outro mundo.

Até quando viveremos está realidade? Quando compreenderemos melhor esses processos?



Antonio Soares de Macedo Junior







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